Intimidade II

Intimidade II

Diga, nua que quer meu lamber

Abre essas coxas, manda ser exímio

No chupar, vagarosamente

Clitóris, lábios, língua introduzir

Teu néctar sorver, e o sabor beber

Encher o quarto com perfume

Do teu prazer

Insistir em mais uma vez

Gozar, meu rosto lambuzar

Saciar teu sexo, na minha boca

Esfregar até sentar

Ter esse homem à disposição

Abrir-se toda sem penetração

Guardar esse momento de ante-mão

Explodir, umedecer o teu cálice

Dar para eu degustar

Sentir a cada toque na ponta

Da minha língua, um gemer

Palavras desconexas

Palavrões à beça

Tudo intimo

É e faça a festa

Seja Rainha faça festa

Seja Rainha faça festa

Seja Gata Perversa

Almeida Lucius ™

19/07/2009

Condicere

Condicere

Tem a harmonia que espero

Em você me crio, recreio

Onde antes havia tempestade

Hoje reina, o furacão da idade

Não serei puro nem igual

Contigo me solto

Sou fervor animal

Ensina-me a te tratar com fúria

Desafia, eu a entrar bravio

Sou anjo do lado cinza, não sou mau

Gosto do sabor de sangue imaginário

Sentir teu corpo rejeitar, querer

Desejar e se contorcer, gemer

Pedir na noite escuro, prometer

Deixar esse louco, da vida esquecer

Me cobrir de línguas, aquecer

Com prazer chupar-me, lamber

Engolir-me todo, garganta conhecer

Glande tratar com carinho, beber

Fazer-me gritar, de prazer

Com a tua boca dominar e mandar

Os olhos dizendo podes na minha boca

Ser macho, bandido, muito atrevido

Venha meu homem, come minha boca

Não haverá dentes, não será mordido

Almeida Lucius®

17/02/2009